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Brasil cria 70,8 mil empregos com carteira assinada em outubro

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O país criou 70.852 vagas de trabalho com carteira assinada em outubro, resultado da diferença de 1.365.054 contratações contra 1.294.202 demissões no período. Foi o 7º mês consecutivo de resultado positivo e o melhor saldo para o mês desde 2017, quando 76.599 vagas foram abertas.

As informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgadas nesta 5ª feira (21.nov. 2019) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.



No acumulado do ano, o saldo é de 841.589 postos criados, alta de 6,45% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 790.579  vagas de emprego formal.


RESULTADO SETORIAL

Ao depurar os dados setoriais, o Caged mostra que 5 dos 8 setores analisados tiveram resultados positivos. O destaque na geração de empregos foi o setor de serviços.

Eis o saldo por setor:

    Comércio: 43.972

    Serviços: 19.123

    Indústria da transformação: 8.946

    Construção Civil: 7.294

    Extrativa Mineral: 344

RESULTADO REGIONAL

No recorte geográfico, todas as regiões apresentaram saldo positivo em setembro, com destaque para Sul e Nordeste.

    Sul: 27.304

    Nordeste: 21.776

    Sudeste: 15.980

    Norte: 4.315

    Centro-Oeste: 1.477

TRABALHO INTERMITENTE E PARCIAL

Em outubro, o saldo de contratações no chamado trabalho intermitente foi de 6.087 vagas. Criada por meio da reforma trabalhista, a modalidade permite jornada em dias alternados ou por horas determinadas.

Na modalidade de trabalho parcial, foi registrado saldo de 2.569 postos de trabalho. O regime permite jornadas de até 26 horas semanais, mais 6 horas extras ou 30 horas semanais.

Ainda em outubro, foram registrados 17.697 desligamentos em função de acordos fechados entre empregador e empregado, envolvendo 12.730 estabelecimentos.
SALÁRIO MÉDIO

O salário médio de admissão no mês passado foi de R$ 1.597,31, alta real (já descontada a inflação) de 2,03% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O salário de desligamento foi de R$ 1.775,88 – crescimento de 3,66% em relação a outubro de 2018.

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