06/04/2022 às 12h20min - Atualizada em 06/04/2022 às 12h20min

Acusados de matar Expedito Pereira são julgados nesta quinta-feira (7)

Ricardo Pereira, sobrinho da vítima, é acusado de ser o mandante do crime, e Leon Nascimento dos Santos é apontado como executor

Portal Correio
Expedito Pereira tinha 72 anos (Foto: Arquivo/Jornal Correio da Paraíba)
A Justiça da Paraíba julga, nesta quinta-feira (7), dois dos três acusados no caso do assassinato do médico e ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, de 72 anos. O crime aconteceu em 9 de dezembro de 2020, no bairro de Manaíra, em João Pessoa. Ricardo Pereira, sobrinho da vítima, é acusado de ser o mandante do crime, enquanto que Leon Nascimento dos Santos é apontado como executor do assassinato.

Para a Polícia Civil, Ricardo Pereira planejou o assassinato do ex-prefeito de Bayeux para ficar com dinheiro da vítima. De acordo com as investigações, Ricardo era o gestor financeiro do tio, administrando todos os pagamentos e o dinheiro da vítima. Expedito Pereira teria vendido uma casa no valor de R$ 300 mil, tendo recebido R$ 100 mil de entrada, enquanto que a outra parte do valor seria paga em 50 parcelas de R$ 4 mil. A Polícia Civil acredita que Ricardo Pereira mandou executar o tio para ficar com esse valor mensal, entre outras quantias de bens da vítima.



No processo, há um terceiro acusado, Gean Carlos da Silva Nascimento, que está foragido. A defesa de Gean recorreu da decisão de pronúncia e por isso ele não será submetido ao julgamento desta quinta-feira. Gean é ex-funcionário de Ricardo e, segundo as investigações, teria conseguido moto e arma usadas por Leon na execução do crime.

O juiz Marcos William de Oliveira, titular do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, presidirá o julgamento. O veredito pela condenação ou absolvição dos réus será por avaliação de júri popular.

O julgamento acontece no Fórum Criminal, a partir das 8h30, com transmissão ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça da Paraíba no YouTube. A sessão também será aberta ao público, mas é necessário usar máscara e apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19 para ter acesso ao plenário.


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