05/08/2022 às 14h03min - Atualizada em 05/08/2022 às 14h03min

Casos suspeitos de varíola dos macacos em CG serão atendidos em três locais

Atendimento será feito na UPA do Dinamérica, Hospital Universitário Alcides Carneiro e no Dom Luiz Gonzaga Fernandes

Portal Correio
Varíola dos macacos (Foto: Divulgação)
A Secretaria de Saúde de Campina Grande estruturou um plano de operação e enfrentamento à monkeypox (varíola dos macacos), mesmo sem haver nenhum caso suspeito no Município. Um caso da doença já foi confirmado em João Pessoa.

Os locais de atendimento escolhidos para casos suspeitos foram a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Adhemar Dantas (Dinamérica), o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) e o Hospital de Trauma e Emergência Dom Luiz Gonzaga Fernandes, cujas equipes foram treinadas para identificação, isolamento e tratamento de pacientes.

Os dois hospitais já possuem núcleos de infectologia e a UPA passou por implantação recente de um serviço de protocolo de fluxos de recepção, para os casos de infectologia. Para a abordagem a casos suspeitos é indicado o uso de Equipamentos de Proteção Individual, como as máscaras e luvas. Caso o paciente esteja com sintomas da doença, também deve procurar utilizar meios de evitar a transmissão.

Para ser considerado um caso suspeito de monkeypox é necessário a presença de sintomas, como início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção de pele aguda sugestiva para a doença, única ou múltipla em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou dor na região do ânus ou reto com ou sem sangramento e/ou edema peniano, associados à progressão da lesão, já podem configurar alerta para a doença.

Outros critérios como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória ou contato físico direto, incluindo contato sexual, com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas ou com caso provável ou confirmado de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas elevam o risco de contágio e a pessoa passa a ser um caso provável da doença.

Não é necessária a existência de histórico de viagem ao exterior pela pessoa com suspeita nem pelo caso provável ou confirmado com o qual ela teve contato.

Canal para dúvidas
Para tirar dúvidas sobre a doença, a Secretaria de Saúde disponibiliza um canal para entrar em contato pelo WhatsApp, no número (83) 99302-5299.


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