11/01/2023 às 14h09min - Atualizada em 11/01/2023 às 14h09min

Policiais paraibanos embarcam para auxiliar no reforço da segurança em Brasília

Profissionais vão fazer parte do efetivo que atua na proteção da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes até o dia 31 de janeiro

Portal Correio
Esplanada dos Ministérios (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Trinta policiais militares da Paraíba colocados à disposição do Ministério da Justiça embarcam para Brasília nesta quarta-feira (11). Eles decolarão em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), às 16h, no Aeroporto Castro Pinto. Eles vão fazer parte do efetivo que atua na proteção da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes.

“Esses policiais militares têm alto nível de conhecimentos técnico e tático no controle de distúrbios civis. São da Tropa de Choque da Paraíba e possuem várias especializações, a exemplo da Instrução de Nivelamento de Conhecimento da Força Nacional”, divulgou o Governo do Estado.

Conforme portaria do Ministério da Justiça, os policiais devem ficar em Brasília até o dia 31 deste mês.

Relembre o que ocorreu

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro inconformados com o resultado das eleições invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8).

A invasão começou após a barreira formada por policiais militares na Esplanada dos Ministério, que estava fechada, ter sido rompida. O Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido, com o grupo ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois, os apoiadores de Jair Bolsonaro quebraram vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa.

Após a depredação no Congresso, eles invadiram o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). No STF, quebraram vidros e móveis.

As imagens mostram que o efetivo de policiais militares que estava nas proximidades do Congresso Nacional usou sprays de pimenta em uma tentativa sem sucesso de conter os vândalos, que entoavam palavras de ordem golpistas.

Reações aos ataques

O ataque gerou reações imediatas nos diversos escalões do poder. Após as invasões, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decretou intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro.

Nas primeiras horas dessa segunda-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), seja afastado do cargo por, pelo menos, 90 dias.

O governador João Azevêdo classificou o ocorrido como “terrorismo” e defendeu que os atos precisam estar sob a visão mais dura possível da Justiça brasileira para que os responsáveis sejam punidos e responsabilizados. Já a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) repudiou os ataques e cobrou punições.


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