13/01/2023 às 15h43min - Atualizada em 13/01/2023 às 15h43min

PSOL pede prisão de Wallber Virgolino, Nilvan Ferreira, Pâmela Bório e Eliza Virgínia ao STF

Segundo o partido, os quatro fizeram publicações em suas redes sociais apoiando os ataques terroristas aos prédios dos Três Poderes em Brasília, no domingo (8)

Portal Correio
(Foto: Montagem/Portal Correio)
O diretório do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Paraíba entrou com uma representação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a Corte que avalie a possibilidade de decretação de prisão preventiva contra o deputado estadual Wallber Virgolino (PL), o ex-candidato ao governo Nilvan Ferreira (PL), a suplente de deputada federal Pâmela Bório (PSC) e a vereadora de João Pessoa e suplente de deputada federal Eliza Virgínia (PP).

Segundo o partido, os quatro fizeram publicações em suas redes sociais apoiando os ataques terroristas aos prédios dos Três Poderes em Brasília, no último domingo (8).

A legenda também pediu a imediata suspensão dos perfis nas redes sociais dos representados, apontados como autores do crime de incitação, previsto no art. 286, do Código Penal.

Conforme o advogado do PSOL, Olímpio Rocha, o comportamento dos parlamentares é inaceitável. “Não é possível aceitar que agentes políticos e pessoas públicas fomentem e incitem atos antidemocráticos e ataques terroristas que temos visto acontecer no país, desde a eleição e a posse do Presidente Lula. No que depender do PSOL, os responsáveis por esses crimes no Brasil serão identificados e presos!”, disse, em nota publicada nas redes sociais do partido.

O que dizem os envolvidos

Em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio 98 FM (Rede Correio Sat), a vereadora Eliza Virgínia (PP) negou ter qualquer envolvimento nos atos terroristas em Brasília e afirmou que está sendo perseguida pelo PSOL.

“As pessoas cobravam minha presença na frente do quartel (Grupamento de Engenharia), nunca cheguei a ir. Eu concordo com a manifestação pacífica, mas não quis me envolver justamente por causa desse tipo de retaliação”, disse.

Nilvan Ferreira (PL) também negou a 98 FM qualquer apoio aos ataques, se dizendo a favor do movimento desde que de forma pacífica. “Minha postura no movimento de domingo foi muito clara. Eu postei um vídeo quando a passeata estava começando e estava sendo, inclusive, acompanhada pela polícia. No momento que termina em vandalismo, pancadaria, não apoiei porque todo protesto deve ser respeitado até o ponto que se transforme em baderna”, afirmou.

 


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