08/02/2023 às 15h29min - Atualizada em 08/02/2023 às 15h29min

Especialista em criptomoedas diz que clientes foram enganados por falsa promessa da Braiscompany: "difícil será reaver o dinheiro investido"

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (8), o especialista Phd em Ciências Contábeis, Felipe Pontes, disse que as expectativas são as piores possíveis para quem acreditou no lucro prometido pela Braiscompany. ​

Click PB
Para o economista, a empresa estaria demorando a resolver os casos devido a um propósito central. (Foto: Reprodução)
Em casos de crise, a comunicação funciona como solução, trazendo caminhos e dando suporte para que tudo se resolva da melhor forma. Esse principio está longe da situação pela qual passa a Braiscompany que, em mais uma live, realizada pelo criador da empresa Antonio Ais, gerou ainda mais angústia entre os clientes que seguem meses sem receber os repasses de seus investimentos, sem saber quando realmente irão reaver o dinheiro aplicado nas criptomoedas. 

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (8), o especialista Phd em Ciências Contábeis, Felipe Pontes, disse que as expectativas são as piores possíveis para quem acreditou no lucro prometido pela Braiscompany.

"Eles não tem condições de levantar o dinheiro para pagar seus clientes. As lives, como sempre, são uma grande perda de tempo. Eu entendo que as pessoas estão angustiadas e acabam assistindo, no entanto, resta aos clientes buscar a Justiça para tentar reaver algum patrimônio, ou parte do valor investido. Infelizmente as pessoas não vão ter seu dinheiro de volta, esse dinheiro, provavelmente, já está fora do Brasil, muita gente foi prejudicada, não quero tirar a esperança de ninguém, mas resta a Justiça defender as pessoas que foram enganadas”, avaliou como acompanhou o ClickPB.

Para o economista,  a empresa estaria demorando a resolver os casos devido a um propósito central. "Estão tentando ganhar tempo com as pessoas, mas, muito provavelmente, não há mais o dinheiro, quando forem atrás mesmo não terão como ressarcir ninguém”. Ainda segundo ele, a Justiça e o Ministério Público precisam ser mais rápido para apreender bens e bloquear contas bancárias,  “para tentar conseguir algum dinheiro para ressarcir  pelo menos parte das pessoas ”, disse.


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