15/07/2022 às 12h58min - Atualizada em 15/07/2022 às 12h58min

Desembargador mantém afastamento do prefeito de Camalaú, Sandro Môco, acusado de corrupção e desvio de recursos públicos

Investigado pelo Gaeco, denunciado por pedir 'dinheiro do refrigerante' ao contratar uma banda de forró.

Click PB
O prefeito está afastado desde agosto de 2020. Ele foi reeleito com 55,34% dos votos, em outubro de 2020. (Foto: Divulgação)
O afastamento do prefeito de Camalaú foi prorrogado por mais seis meses, conforme decisão monocrática do desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, assinada nesta quinta-feira (14). O gestor, Alecsandro Bezerra dos Santos (PSDB), conhecido por Sandro Môco, foi afastado depois de denúncias de suposto desvio de recursos públicos e corrupção.

Sandro foi alvo da operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que investigou fraudes na locação de veículos e na contratação de banda de forró.

A Operação Rent a Car investigou os crimes de falsidade documental, fraudes em licitação e desvio de recursos públicos na prefeitura do município de Camalaú, que provocaram um prejuízo ao erário no valor de R$ 314.690,62. 

Depois disso, foi acusado de corrupção passiva por ter solicitado pagamento de propina em dinheiro a banda “Banda Pedrinho Pegação” que se apresentaria na cidade.

De acordo com a denúncia, o prefeito entrou em contato por aplicativo de mensagem com o proprietário da banda “Pedrinho Pegação''. Ao final da negociação, o gestor acertou a contratação da banda por R$ 25 mil, mas expressamente solicitou ao dono que lhe repasse "o dinheiro do refrigerante".

O prefeito está afastado desde agosto de 2020, mas apesar disso, foi reeleito com 55,34% dos votos, em outubro de 2020.  Desde então, a Justiça tem tomado decisões cautelares para que ele permaneça afastado do cargo.


Link
    Tags »
    Notícias Relacionadas »
    Comentários »