10/04/2023 às 17h46min - Atualizada em 10/04/2023 às 17h46min

‘Calma, Alisson’: o que provocou a pancadaria em cabine durante narração ao vivo da final do Paraibano em Sousa

Torcedores têm acesso livre às cabines de imprensa do estádio Marizão, o que segundo o narrador Wellington Ferreira, atrapalha o trabalho dos profissionais

Portal Correio
(Foto: Reprodução/YouTube)
O narrador esportivo Wellington Ferreira explicou, em entrevista à Rádio 98 FM, da Rede Correio Sat, nesta segunda-feira (10), o que ocasionou a confusão envolvendo o comentarista Alisson Fortunato e um torcedor do Sousa, durante o jogo Sousa x Treze, válido pela final do Campeonato Paraibano.

Conforme Wellington, o torcedor se aproximou de Alisson e teria reclamado do desempenho do time do Sousa.

“O rapaz chega pra conversar com o Alisson e ele disse que ‘tinha um time do outro lado’, porque o rapaz reclamava que o gol (do Sousa) não estava saindo. Aí o rapaz disse alguma coisa que desagradou o Alisson. A gente trabalha juntos há mais de 20 anos e nunca presenciei ele tão irritado”, disse o narrador

O vídeo da confusão, registrado por uma câmera de transmissão da Rádio Max Correio, filiada à Rede Correio Sat, repercutiu na imprensa paraibana e até em portais de notícias nacionais, segundo o narrador. No entanto, Wellington lamentou a forma negativa dessa repercussão.

“Infelizmente repercutiu de um modo que nós não gostaríamos. Conversei com ele (Alisson) e ele está constrangido pelo que aconteceu, recolhido”, disse o narrador.

Mudanças na estrutura do estádio

Wellington apontou que a forma como o estádio Marizão foi construído permite o acesso de torcedores às cabines de imprensa.

“O estádio não é muito grande. Os dois banheiros para os torcedores que vão para as cadeiras têm o mesmo acesso que vai para as cabines. Acredito que, com essa experiência, devem colocar um outro portão”, disse o narrador.

Ele aponta que falta privacidade para os profissionais de imprensa no local. “O trabalho dos jornalistas e radialistas precisa ter liberdade, privacidade, um ambiente saudável. Eu fui rever o vídeo da narração do gol e eu olhava toda hora para trás, porque o tumulto ainda continuava. A gente precisa ter segurança para trabalhar”, reclamou.

Ouça a entrevista do narrador:

 


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